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Translator: Luiz João Baraúna
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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital . .4~õõeu~1~ v~?" Volume 11 A...~ / 'f,\\ !~ ').P". 'ti u \ • (Excursos) \ ~ l Uf'JI(:/\ji i1r- '. «~~~~~~:~/ Tradução de Luiz João Baraúna ~--- ta'" 'e~ 1986 NOVA CULTURAL lIém em qualquer momento, ao menos com base na experiência de que dispomos". E verdade que, com o aumento paula tino do capital nacional,24 as velhas oportunidades vão sendo aproveitadas, uma camada depois da outra, e vão desaparecendo. Mas também o espírito inventiva não pára, e dentre as novas invenções que sobrevêm, uma grande parte é do tipo daquelas cuja execução demanda um prolongamento dos métodos de produção anteriormente em uso, e estas acrescentam nova§ camadas ao estoque que vai di minuindo, de modo que este nunca se esgota. E um processo similar àquele em que o sol de verão de cada ano vai roendo constantemente, em sua extremidade inferior, as massas de gelo das geleiras que deslizam para o vale em virtude de sua força de gravidade, ao passo que nas regiões de neve gelada, localizadas bem nos picos, sobrevêm sempre novas camadas de neve, fazendo com que a geleira, no todo, se mantenha como um fenômeno permanente. 25 Será que isso continuará e terá de continuar da mesma forma também no futu ro, indefinidamente? - Não vejo motivo algum para anunciar que isso terá um fim próximo, ou mesmo um fim dentro de um prazo que, para finalidades práticas, seja 23 Não somente em ampliar, permanecendo igual a instalação - o que seria bem outra coisa! Também em razão do aparecimento de invenções que encurtam o período de produção, invenções estas que liberam' novamente, para a execução de outros prolongamentos da produção, tanto do estoque de meios de subsistência quanto, para sua própria execução, necessitam menos do que os processos de produção por elas suplantados. Considero supérfluo 24 salientar especificamente que o efeito mencionado no texto, de um aumento do capital nacional, vale apenas para um aumento relativo per capita da população, e não também para um aumento absoluto do capital, que não ultrapassa o au mento da população. 25 Aqui está o ponto que, segundo me parece. faz com que Taussig e eu concordemos novamente. É verdade que para ele o estoque acumulado de prolongamentos da produção, conhecidos como tecnicamente vantajosos, é bem menor do que para mim, porém, se não me eq-uivoco, ele também é de opinião que esse estoque na prática não chega a esgotar-se, 20 TEüRlA POSITIVA DO CAPITAL previsível. Sem dúvida, o processo não pode prolongar-se literalmente até o infini tO. 26 Além disso, é certo que, como já observei bem de início,27 há uma tendência para um abrandamento sucessivo do fenômeno, para uma diminuição sucessiva dos aumentos de produtividade associados a prolongamentos do período de produção sempre continuados. Entre outras coisas - quero agora acrescentar -, também porque, progredindo muito o prolongamento dos processos de produção, começa a atuar um motivo extremamente simples de natureza matemática, fazendo com que as oportunidades para novos prolongamentos vantajosos da produção necessaria mente se têm de tornar paulatinamente menos numerosos, ao menos relativamen te. Com efeito, quanto maior já for o período de produção em que se pára na técnica de produção, tanto mais avança para frente o marco delimitador que separa as no vas invenções em invenções que "prolongam" o período de produção e as que o "encurtam"; a margem para estas últimas torna-se cada vez