śrimad Bhagavad Gita

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Apresentação de Haydée Touriño Wilmer, a editora do livro Sendo a Bhagavad Gita uma Escritura Sagrada milenar, uma Obra que pertence à humanidade, não pertencendo, portanto, a nenhuma religião em particular, pode ser traduzida e publicada por qualquer pessoa, comentada (tanto no todo como em partes), modificada em sua estrutura e apresentação, como também interpretada conforme os conhecimentos do próprio autor, e de acordo com seu entendimento e evolução espiritual. – Sendo assim, certamente o leitor ou o estudante encontrará, em várias edições diferentes desta Escritura, tanto estudos mais profundos e detalhados de seus Ensinamentos, feitos por autores sábios considerados Mestres (que verdadeiramente entendem do assunto e se dedicam ao seu estudo com fervor), como também estudos e interpretações mais simples e superficiais, em edições tanto caras como baratas, edições de bolso, etc. Para aqueles que não conhecem a real importância e transcendência desta Obra, traduzida para muitos idiomas e venerada no mundo inteiro como um dos maiores tesouros da Sabedoria Universal, todos os seus textos podem parecer iguais em seu conteúdo, pois é sempre citada simplesmente como a “Bhagavad Gita”. Na verdade, mesmo quando seus Ensinamentos são simplificados e mais superficiais, sua importância e transcendência continuam intactos e são uma fonte de Sabedoria. Ainda que eles não revelem o que muitas vezes está oculto pelo véu da letra (e que só é percebido através da meditação e do estudo), para aqueles que desejam realmente ir mais adiante na busca da Sagrada Meta, a Bhagavad Gita é sempre um Caminho seguro, e deve ser lida e relida sempre, como um Evangelho, como um livro de cabeceira. Ao apresentarmos ao público pela primeira vez em português esta nova versão da Bhagavad Gita – a ŚRIMAD BHAGAVAD GITA = A Gloriosa Canção do Senhor – cujos Originais foram cedidos pelos Mestres do ŚUDDHA DHARMA MANDALAM (os quais foram publicados na própria Índia, pela primeira vez, em 1917), é nosso dever darmos algumas explicações sobre este texto, que antes só era conhecido integralmente entre os Membros da própria Ordem. Em 1915 foi dada a conhecer publicamente, através de uma série de artigos publicados na revista oficial da Sociedade Teosófica – “The Theosophist” – a existência de uma Hierarquia de Seres elevadíssimos, que dirigem a evolução do Planeta Terra e de todos os seres que nele habitam e se desenvolvem (em todos os reinos, incluindo a humanidade), sob a direção de Bhagavan Naráyana, seu Divino Diretor. – Esta Divina Hierarquia, que continua atuando silenciosa e ocultamente, é chamada ŚUDDHA DHARMA MANDALAM, e é muitas vezes referida como A GRANDE FRATERNIDADE BRANCA. – No Capítulo IV, resumo dos versículos 6 e 7 desta Gita, faz-se referência à sua Constituição. O texto desta Gita, embora novo em sentido substancial e estrutural, não é de origem desconhecida, nem de invenção moderna. Os versículos que faltavam e tornavam a Bhagavad Gita incompleta estavam perdidos e fora de ordem no próprio Mahabhárata, em contextos onde não deveriam estar. Isto está bem explicado em outros artigos deste livro, cuja parte principal é a própria Bhagavad Gita, pois todos os prólogos, artigos complementares, incluindo um resumo do MAHABHÁRATA, e principalmente um glossário dos termos sânscritos contidos nela têm a finalidade de esclarecer e preparar tanto o estudante já adiantado como o leitor em geral para entender melhor os Ensinamentos Transcendentes que ela encerra. – Recomendamos ao estudante o exame cuidadoso dos principais termos indicados no próprio glossário, pois neles está a base fundamental para o entendimento dos Ensinamentos mais profundos da Gita. Nele estão mais de 23 anos de estudo e meditação, tendo sido escrito e reescrito, e exaustivamente revisado, para tornar mais fácil de entender os termos de significado mais profundo e importante. Sua tradução e publicação não foram uma res
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