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É a reunião de conferências proferidas em Cambridge que acabou se tornando um clássico da teoria literária. Por ser justamente a redação de um grupo coeso de aulas, o livro de Forster terminou assumindo o aspecto de manual e, desde a sua primeira publicação, interessou tanto a estudantes de ciências humanas em geral quanto ao público curioso em compreender com mais profundidade algumas das questões que envolvem o romance, uma das formas literárias mais populares.
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Outras obras do autor: Romances: Where Angels Fear to Tread (1905)/ The Longest Journey (1907)/ A Room with a View (1908)/ Howards End/ A Passage to India (1924)/ Maurice (1971)/ Arctic Summer (1980). Coletâneas de Contos: The Celestial Omnibus (and others stories) (1911)/ The Eternal Moment (and other stories) (1928)/ England’s Pleasant Land (1940)/ The Collected Tales of E. M. Forster (1947)/ Billy Budd (1951)/ The Life to Come (and other stories) (1972). ensaios: Alexandria: A History and Guide (1922)/ Pharos and Pharillon (A Novelist’s Sketchbook of Alexandria Through the Ages) (1923)/ Goldsworthy Lowes Dickinson (1934)/ Abinger Harvest (1940)/ Two Cheers for Democracy (1951)/ The Hill of Devi (1953)/ Marianne Thornton, a Domestic BiographY (1956)/ Commonplace Book (1987).
Edward Morgan Forster, filho de um arquiteto, nasceu em Londres, no dia 1.º de janeiro de 1879. Estudou na Tombrigde School e no King’s College, de Cambridge, onde se bacharelou em letras clássicas e história, em 1901. A partir desse ano, em companhia da mãe, passou longas temporadas na Áustria, na Itália e na Grécia. Entre 1912 e 1922 esteve duas vezes na Índia e viveu em Alexandria, de 1915 a 1919, servindo como soldado durante a Primeira Guerra Mundial. Ainda estudante, com Lowes Dickinson e R. C. Trevely an, fundou a Independent Review, na qual publicou seu primeiro conto, “The Story of a Panic”. Influenciado por H. O. Meredith, chegou a ser membro da Cambridge Conversation Society, mais conhecida como “Apostles”, grupo de jovens que discutiam moral e outros temas relacionados à intelectualidade. Muitos desse círculo logo se tornariam famosos: Ly tton Strackey, John May nard Key nes, Leonard Woolf e Desmond MacCarthy, entre outros. O romance de estréia de Forster, Where Angels Fear to Tread, foi publicado em 1905 e alcançou rápido sucesso. A ele se seguiu, dois anos depois, The Longest Journey [A mais longa jornada]. A Room with a View [Uma janela para o amor], de 1908, foi adaptado para o cinema em 1985, com direção de James Ivory, tendo nos papéis principais Maggie Smith, Helena Bonham Carter, Denholm Elliott, Julian Sands e Daniel Day -Lewis. Em 1987, o mesmo diretor filmou Maurice – romance publicado postumamente, em 1971 – estrelado por James Wilby, Rupert Graves e Hugh Grant, entre ou-tros. Sua obra mais conhecida, porém, é A Passage to India [Passagem para a Índia], de 1924, que, em 1984, também tornou-se filme, dirigido por David Lean e protagonizado por Judy Davis, Peggy Ashcroft e Alec Guiness. A Passage to India, o livro, recebeu dois prêmios: The Femina / Via Heureuse Prize e The James Tait Black Memorial Prize. Sua primeira coletânea de contos, The Celestial Omnibus, é de 1911. Forster foi convidado para as Clark Lectures, na Universidade de Trinity, Cambridge, o que lhe propiciou escrever o presente livro, Aspects of the Novel [Aspectos do romance], publicado em 1927. Ainda em Cambridge redigiu a biografia de um dos professores de quem foi amigo, Goldsworthy Lowes Dickinson (1934). Em 1956 publicou outra biografia, dessa vez sobre sua tia: Marianne Thornton: A Domestic Biography. Além de romancista, contista, ensaísta e biógrafo, Forster foi também memorialista, tendo escrito alguns relatos de viagem — como Alexandria: A History and Guide (1922) e Pharos and Pharillon: A Novelist’s Sketchbook of Alexandria Through the Ages (1923). De seus sete romances, dois