Lições Para A Aprendizagem Da Línga Kaxinawá

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DADOS ETNO-LINGÜÍSTICOS No. 59 LIÇÕES PARA A APRENDIZAGEM DA LÍNGUA KAXINAWÁ Por Susan Montag MINISTERIO DE EDUCACIÓN INSTITUTO LINGÜÍSTICO DE VERANO Lima-Perú 1979, 2004 Revisado Brasil 2004 PREFÁCIO Com o fim de contribuir de alguma forma à preservação das línguas vernáculas do Peru, o Instituto Lingüístico de Verão apresenta Dados etno-lingüísticos, que são coleções de vários dados e análises preliminares das línguas, textos folclóricos e dados etnológicos. Na medida do possível, trata-se de apresentar os dados com exatidão, mas sem demorar em polir a sua redação. A autora iniciou o estudo da língua kaxinawá no ano de 1969 e preparou um rascunho do presente trabalho no ano de 1975 na base de Lições para a aprendizagem do idioma shipiboconibo de Norma Faust. O assessoramento de José Luis Jorrãa fez possível a redação da primeira edição em castelhano. Esta segunda edição se apresenta com mudança de ortografia e algumas mudanças baseadas numa compreensão melhor da língua kaxinawá e sua gramática pela autora. INTRODUÇÃO A língua kaxinawá é falado por aproximadamente 4.500 pessoas que moram no Brasil no Acre, na bacia do rio Purus e outros, e mais 1.500 que moram no Peru no CuranHa e no Purus. É uma das língua da família pano, cujos falantes habitam o Peru e a Bolívia, além do Brasil. As diversas línguas do país gozam agora de uma dignidade e valor desejados durante muito tempo, já que a Lei Geral de Educação tem estabelecido que as considerará como meios valiosos de comunicação e expressão de cultura, e que se empenhará por sua preservação e desenvolvimento. O estudo de uma dessas línguas vernáculas por falantes do espanhol é uma afirmação do valor de dita língua e construirá novas pontes de comunicação entre os que falam diferentes línguas. Com o propósito de providenciar um guia para a aprendizagem da língua kaxinawá, preparou-se este volume em forma provisória. Espera-se que a experiência dos que o utilizem proporcionará bases para outra revisão destas lições e sua publicação em forma mais permanente. Como esta obra se destina a pessoas de qualquer setor público ou privado, e não aos lingüistas, as explicações gramaticais são apresentadas segundo a gramática tradicional, em vez de termos lingüísticos. Esta obra foi preparada com a ajuda de falantes do dialeto do rio CuranHa e recomendamos que todos os exercícios que se incluem nas lições sejam praticados com a ajuda de um falante nativo. Se se apresentarem diferenças dialectais e o ajudante nativo prefira usar uma forma diferente à que está na lição, suas observações devem ser aceitas, tanto no que se refere à pronúncia como à forma. O vocabulário, as construções gramaticais e as expressões que se querem introduzir aparecem nas conversações ao começo da lição; estes são explicados mais adiante. Os diálogos devem ser memorizados. Pelo resto, é preferível estudar sempre com um falante nativo desta língua, porque a conversação e o trato pessoal constituem a melhor maneira de se compreender o significado das expressões e da cultura nativa. CONTEÚDO página LIÇÃO I. .............................................................................................................. 7 I. II. III. IV. Diálogo Alfabeto e pronúncia Gramática: A) O modo; B) O verbo; C) Os pronomes perssoais Exercícios LIÇÃO II. ................................................................................................................. I. II. III. IV. Diálogo Pronúncia Gramática: A) Os verbos; B) Os pronomes possessivos; C) Os pronomes demonstrativos: D) O artigo; D) A forma interrogativa; F) A ordem das frases na sentença Exercícios LIÇÃO III. .................................................................................................................. I. II. III. IV. V. IV. 24 Diálogo Pronúncia Vocabulá